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A poesia perde Paulo de Tarso Correia de Melo

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Por Tácito Costa (Jornalista).

A poesia potiguar perdeu hoje uma de suas maiores referências. Partiu o poeta Paulo de Tarso Correia de Melo.

Era um dos últimos remanescentes de uma geração luminosa, que nos legou nomes como

Luís Carlos Guimarães, Sanderson Negreiros, Moacy Cirne, Dorian Caldas, Nei Leandro de Castro, Zila Mamede, Myriam Coeli e Newton Navarro.

Quase todos transitaram entre a crônica, a ficção e a poesia — e dois deles, Dorian e Newton, também brilharam nas artes plásticas.

Mais que um grande poeta e intelectual, Paulo de Tarso era uma das pessoas mais doces, gentis e bem-humoradas com quem convivi no meio cultural de Natal. Sempre com um sorriso no rosto e palavras carinhosas para todos.

Fica sua vasta obra, iniciada com Talhe Rupestre (1993) — livro que tive o prazer de saudar em texto na Tribuna do Norte quando do lançamento.

Vieram depois Natal: Secreta Biografia, Folhetim Cordial da Guerra em Natal, Cordial Folhetim da Guerra em Parnamirim, Romances de Alcaçus, 14 Moedas Antigas,

Casa da Metáfora, Rio dos Homens e Diário de Natal, entre outros.

Guardo comigo uma resposta que ele deu a um questionário do também poeta Diógenes da Cunha Lima, que traduz um pouco de sua alma:

“Três palavras bonitas: amizade, alegria e ternura.”

Paulo encarnou tudo isso. 🌿

Vai em paz, poeta.

A poesia te acompanha. Sempre.

Foto: O poeta em uma deliciosa conversa com Marise Castro, no podcast Navegos.

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