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Cientistas alertam para risco de extinção dos vaga-lumes

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Quem não tem lembranças daqueles besouros iluminados que ilustravam os céus noturnos da nossa infância? Como não se apaixonar por essas pequenas criaturas que brilham no escuro? Mas, há quanto tempo você não vê um vaga-lume?

São mais de 3 mil espécies espalhadas pelo planeta, a maioria delas no Brasil. Só que está cada vez mais difícil encontrar alguma destas “luzinhas” piscando por aí.

Segundo cientistas, as principais causas para o desaparecimento dos vaga-lumes são o aquecimento global, os desmatamentos, os agrotóxicos e a maior incidência de luzes artificiais com o crescimento das cidades. Tudo isso contribui para a redução das populações do inseto. Nesse ritmo, num futuro próximo, só será possível avistar vaga-lumes em vídeos antigos ou com uso de inteligência artificial.

Os estudiosos chamam de bioluminescência a luz que os vaga-lumes produzem. Resultado de reações químicas produzidas a partir da necessidade do inseto de atrair presas, assustar predadores ou criar um clima propício para o acasalamento.

“Eles são bioindicadores de qualidade de ambiente, ou seja, se é um ambiente bem protegido em níveis de poluição luminosa, é um ambiente bem conservado, ele está indicando ali que aquele ambiente é bom para a vida humana e para a vida desses seres também”, afirma Stephanie Vaz, coordenadora para América do Sul para proteção dos vaga-lumes.

Os vaga-lumes também se alimentam de lesmas que transmitem doenças aos seres humanos. No atual ritmo de desaparecimento, pesquisadores estimam que, nos próximos 30 anos, metade da população de vaga-lumes deixará de existir.

Stephanie participou de um congresso internacional sobre o assunto no México semana passada e lembra dos países que já criaram santuários para garantir a sobrevivência desses seres em forma de luz.

“No Brasil, no entanto, a gente não tem ainda esses santuários, eles estão presentes só na nossa memória afetiva da infância e não mais presentes, então a gente vai criando um esquecimento. Então, para mim, a minha pesquisa envolve trazer isso para novas gerações e não querer que eles desapareçam também.” Destaca Vaz.

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Fonte: JN.

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