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O silêncio de Allyson e o buraco em que Mossoró se meteu

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Por Caio César Muniz – Jornalista.

Eu não confio em Allyson Bezerra, nunca confiei. Aquela cara de sonso dele e sua postura de ingratidão com parceiros ao longo de sua trajetória sempre me disseram pra ficar longe dele (apesar de que, não afeito a holofotes, não devo figurar em seu radar midiático, graças a Deus).

O perfil perseguidor de Allyson só aqueles próximos conhecem, mas poucos falam, por medo ou por conivência. Mas o certo é que não rezar pela cartilha do prefeito de Mossoró é uma certeza de andar com um alvo nas costas, no sentido figurado da palavra, claro. Ele não chegaria a tanto, não ele, já alguns de seus apoiadores, não é de se duvidar nada.

Fico perplexo como algumas pessoas inteligentes e íntegras arriscam seus currículos tão cegamente se aliando a Allyson. Alguns perceberam a tempo e deixaram o chiqueiro antes que a lama os alcançasse, perceberam que é mal negócio esta aliança de um lado só.  

Nos dias atuais me estranha por demais o silêncio do homem que figura em todas as pesquisas como um possível governador do Rio Grande do Norte não dar um pio a respeito de pautas que têm mobilizado toda a nação e certamente impactará em uma sua possível eleição.

Assuntos como a taxação dos EUA a produtos nacionais, PEC da Blindagem, já soterrada, PEC da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, escala 6 x 1. Nada disto ter qualquer importância para o jovem gestor da segunda maior cidade, é como se o seu mundo azul estivesse alheio às coisas do mundo real, dos pobres mortais.

Por outro lado, pipocam informações sobre o super-endividamento em que Mossoró se encontra no momento, coisa para bem mais de meio bilhão que ficará de herança para o próximo prefeito, seja ele aliado ou não de Allyson.

Esta situação já era esperada. A sua primeira gestão, quando quase botou tijolo intertravado em toda a Mossoró, tinha cofres polpudos de ações deixadas tanto pela gestora anterior (Finisa), quanto por verbas do deputado Betinho Rosado, quanto por conquistas do seu ex-apoiador, o líder da direita do RN, via Codevasf e outros, como o tal Complexo 15 de maio, construído com verbas federais, mas jamais citado por Allyson.

Bem ao seu feitio, Allyson não menciona nenhuma destas benesses herdadas. Porém, o dinheiro acabou e a sua segunda gestão será marcada por empréstimos e derramamento de dinheiro a torto e a direito, afinal quer ser governador.

Deus proteja o futuro de Mossoró. A cidade e seu próximo prefeito vão ter que levantar as mãos aos céus para sair do buraco em que ela se meteu.

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