O livro Breve história das artes visuais em Mossoró, do crítico Márcio de Lima Dantas, foi lançado; não ocorreu presencial, foi online e com intérprete de Libras, visando incluir como espectador, também os surdos ou pessoas com limites na audição.

No Instagram @breve.história interessados, podem, não só acompanhar cada artista visual em vídeos curtos nos quais aparecem alguns dos seus trabalhos, bem como o ensaio completo que se encontra no livro.

Há no livro uma longa apresentação acerca da construção do mito País de Mossoró (Este país tem um nome), onde o autor rastreia resíduos e signos que acabaram por outorgar essa titulatura com a qual a cidade recebeu um registro, retirando-a da igualdade ou anonimato e onde relata também, de maneira lírica, a relação intelectual e afetiva entre Vingt-un Rosado e América, fundador e professora da antiga ESAM.

O livro não será vendido, mas distribuído para artistas visuais de Mossoró, como também para bibliotecas públicas e entidades relacionadas à cultura do Rio Grande do Norte. Foi financiado com recursos da Lei Aldir Blanc.

Com certeza esse livro preenche uma lacuna no que concerne ao registro e apresentação da história das artes visuais em Mossoró, sobretudo resgatando e registrando os trabalhos dos contemporâneos.

MÁRCIO DE LIMA DANTAS é professor Literatura do Departamento de letra da UFRN. Traduziu, em parceria com Emmanuel Jaffelin, para o francês, quatro livros de poesias de Orides Fontela: Trèffle (Paris: L’ Harmatan, 1998) e Rosace (Paris: L’ Harmatan, 1999). Publicou livros de poesias Metáfrase, Para sair do dia, O sétimo livro de elegeias A partir de Fiama, Daimon, Água de grau, Lugar de passagem, Cantigas e Cadernos de viagens. Colabora com jornais, revistas e blog de cultura e arte. E de continuar esperando a cobra engoliu o próprio rabo. O ciclo se fechou. No momento, sob o signo desses tempos esquisitos, escreve crítica de artes plásticas, tendo já publicado um livro de arte: Isaura Amélia: Coleção de Arte, como coautor. E assim, espero, o será.